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Por: Francine Tiecher
Tweet (O suicídio é um fenômeno mundial, considerado problema de saúde pública, complexo, multifatorial e que na maioria dos casos pode ser prevenido. O comportamento resulta de uma complexa interação de fatores de risco como os individuais, genéticos e biológicos, fatores relacionais, além de fatores relacionados à sociedade/comunidade.
A campanha nacional Setembro Amarelo tem por objetivo mobilizar a sociedade e ampliar a discussão sobre este tema por vezes estigmatizado. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e cada suicídio tem um sério impacto em pelo menos outras seis pessoas.
Em 2017, cerca de 11.700 pessoas tiram a própria vida, segundo dados levantados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. Outros dados preocupantes estão relacionados ao sexo e a faixa etária: os homens morrem mais por suicídio (79%), uma vez que a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes entre eles é 3,6 vezes maior; e a prevalência de morte por suicídio entre os idosos com 70 anos ou mais, chega a uma estimativa de 8,9 para cada 100 mil habitantes.
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Foto: Pixabay |
Diversos estudos e pesquisas já foram desenvolvidas sobre o tema, sendo que a Revista de Psicologia da IMED já recebeu vários artigos que reforçam o alerta em relação à população idosa. O mais recente deles leva o título “Aspectos psicossociais do suicídio em idosos e percepções de sobreviventes”, desenvolvido pelas psicólogas Bruna Letícia Sancandi Almeida, Marta Lorentz e Lao Tse Maria Bertoldo, da Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM).
Estudo identificou que, no Brasil, a consumação do suicídio entre idosos é maior
“O suicídio de idosos tem se tornado, nas últimas décadas, uma temática de relevância para a saúde pública. Em relação aos índices em idosos, a literatura estima que embora eles tenham números de tentativas menores em relação às outras faixas etárias, as taxas de suicídio consumado são maiores”, destacam as pesquisadoras.
O estudo realizado consistiu em entrevistar pessoas próximas a idosos que cometeram suicídio buscando compreender melhor o fenômeno.
Durante as entrevistas sobre as histórias de vida dos idosos que cometeram suicídio, todas tiveram em comum as doenças físicas, os transtornos mentais, as relações familiares e as histórias de perda (perdas de emprego, separação conjugal, mortes prematuras de filhos e mortes de filhos por suicídio).
“De acordo com os entrevistados, estas situações podem ter influenciado na saúde mental dos idosos que cometeram suicídio. Embora o tema da pesquisa seja atual e relevante, ainda carece de mais pesquisas específicas sobre os fatores psicossociais do suicídio devido à amplitude e complexidade do tema”, comentam as psicólogas.
Por fim, o estudo reforçou a preocupação com a temática do suicídio em idosos, visando expandir a discussão no âmbito de políticas públicas e ampliar as estratégias de cuidado à população idosa.
O editor-chefe da Revista de Psicologia da IMED ressalta que um dos objetivos da equipe editorial é o de publicar artigos que tenham relevância social, além de científica.
“Sempre que possível, vamos buscar relacionar o tema de artigos publicados na revista com debates atuais que estão ocorrendo em nossa sociedade. É preciso que o mundo acadêmico se aproxime da sociedade, contribuindo com o cotidiano das pessoas”, destaca Jean Von Hohendorff. |
Portanto, conversar, acompanhar e não deixar sozinho são comportamentos imprescindíveis para a manutenção da vida de quem passa por uma situação relacionada ao suicídio.
O estudo pode ser conferido na íntegra, CLICANDO AQUI.
No instagram da IMED você pode conferir o vídeo que uma das autoras da pesquisa produziu.
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