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Por: Eduarda Perin
Tweet (Evento online compartilhou cases de negócios e projetos com impacto social na área de arquitetura e engenharia
Desde o início da pandemia, o movimento #FiqueemCasa foi bastante difundido para estimular o distanciamento social. Se por um lado a mobilização é válida por evitar a disseminação da Covid-19, por outro, ela levanta o debate sobre desigualdade social. E quem não tem casa? E quem tem casa em condições insalubres de moradia?
Neste contexto, o papel social do arquiteto e urbanista e do engenheiro civil foi pauta do webinar “Moradia para todos: o papel social da Arquitetura e da Engenharia Civil”, promovido pela IMED. O evento foi realizado na noite de terça-feira, dia 15 de setembro, de forma online, com transmissão ao vivo pelo Zoom e pelo Youtube da IMED.
As ações de impacto social e Construção Civil e o vínculo entre ações sociais e a atuação profissional foram assuntos abordados no evento pela arquiteta Marina Bernardes, idealizadora do projeto Arquitetura para quem mais precisa, pelo engenheiro Matheus Cardoso, empreendedor do Moradigna, e pela arquiteta Mona Singal, sócia fundadora do RUA 141. A mediação foi das professoras e coordenadoras dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da IMED, Eliká Ceolin, que coordena o curso no campus Passo Fundo e Giulie Baldissera, coordenadora da Arquitetura no campus Porto Alegre.
Projetos e negócios com impacto social
O desejo de melhorar a qualidade de vida das pessoas em vulnerabilidade social surgiu ainda na graduação para a arquiteta Mona Singal. Após trabalhar em diversos escritórios de Arquitetura, Mona decidiu criar o seu escritório unindo o propósito social à obtenção de lucro. A solução foi adotar o modelo One For One e adaptá-lo à prestação de serviço, criando o Rua 141. “Para cada projeto que sou contratada, desenvolvo uma ação em um comunidade carente, onde parte do valor do contrato é revertido em horas de trabalho para o desenvolvimento do projeto”, contou a arquiteta.
Já o engenheiro Matheus Cardoso identificou a necessidade de fornecer serviços de qualidade para as comunidades de baixa renda pelas experiências pessoais de nascer e morar em uma comunidade. O Moradigna, idealizado por ele, é um negócio social: uma empresa com um propósito de tornar as reformas mais acessível à comunidade. A empresa oferece material, mão de obra, gestão e financiamento da obra, chegando a parcelar a reforma até em 12x sem juros. “É uma forma acessível para quem precisa. Já temos mais de 800 reformas realizadas e 2.000 pessoas impactadas diretamente”, destacou.
Assim como Mona Singal, a arquiteta Marina Bernardes, egressa da IMED, também despertou o desejo de ajudar as comunidades em vulnerabilidade durante a graduação. O projeto Arquitetura para quem mais precisa é um grupo formado por arquitetas, engenheiras e estudantes que atuam em ações sociais. “Começou no meio da pandemia, atendendo mulheres expostas à vários riscos sanitários e ambientais, principalmente em ocupações. No primeiro projeto executamos uma moradia do zero, mas depois disso percebemos que a solução mais viável é contribuir com melhorias pontuais nas moradias”, comentou.
O papel social da Arquitetura e da Engenharia
Como uma ciência social aplicada, a arquitetura tem em sua essência o propósito social. “Os arquitetos e engenheiros devem ver o impacto social cada vez mais como uma oportunidade de carreira e de negócio”, destacou o engenheiro Matheus. Para ele, temos um país predominante de classe C e este público é um grande potencial de mercado para quem consegue criar soluções diferentes como o Rua 141, o Moradigna e o Arquitetura para quem precisa.
“Obviamente a moradia é um direito humano assim como a saúde. E não tem como falar de saúde, sem falar de uma moradia digna. Nós, arquitetos e engenheiros, temos ferramentas pra fazer mudanças nesse sentido”, acrescentou a arquiteta Marina Bernardes.
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