Por: Karen Vidaleti
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Durante três dias, equipe da IMED acompanhou programação | Foto: Marcos Nagelstein/Agência Preview |
Um dos maiores eventos de inovação do mundo, o South Summit Brazil encerrou nesta sexta-feira (06) a sua primeira edição na América Latina, deixando um legado de ideias, conhecimento compartilhado e novas conexões. Ao longo de três dias, o evento, originário de Madrid e criado em 2012, mobilizou um público de mais de 20 mil pessoas, vindas de cerca de 50 países. Entre os participantes, empreendedores, representantes de empresas internacionais, startups e investidores. Com o compromisso de formar uma nova geração de lideranças inovadoras e empreendedoras que contribuam para a transformação da realidade ao seu redor, a IMED marcou presença com uma equipe de cerca de 40 gestores e professores.
"O South Summit foi uma excelente oportunidade para posicionar Porto Alegre e o Rio Grande do Sul como um centro de inovação global e, ao mesmo tempo, despertar em todos os gaúchos e gaúchas o sentido de urgência das transformações que precisamos realizar em nosso modo de ver o mundo e em nossas organizações. Temas como inovação aberta, investimento em startups, transformação digital, ESG, inclusão da base da pirâmide social, capitalismo consciente não são palavras vazias de sentido. Integrá-las ao cotidiano de nossas vidas demanda assumir posicionamentos claros e atitudes coerentes com a agenda do século XXI. E estou muito feliz com a participação da IMED, com uma equipe de mais de 40 lideranças. Estamos prontos para os novos ventos”, avalia o presidente da IMED, Eduardo Capellari.
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Parte da equipe da IMED, que acompanhou a programação do South Summit |
Conteúdo e networking foram as principais marcas do South Summit Brazil. Pelo evento, passaram mais de 450 investidores, incluindo 20 fundos internacionais, com uma carteira de investimento que soma mais de $65 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul. Na competição de startups, a edição recebeu inscrições de mais de mil projetos inovadores de 76 países. Já a programação trouxe mais de 500 palestrantes, sendo 50 deles internacionais e 30% do gênero feminino - o maior percentual em todas as edições do evento. Do desafio da digitalização dos negócios e do uso de dados à humanização de tecnologias e soluções, os convidados exploraram caminhos e oportunidades para a indústria 5.0, agrotecnologia, sustentabilidade, cuidado e bem-estar, entre outros segmentos.
Entre as discussões, a necessidade de treinar e capacitar pessoas e o impacto do conhecimento compartilhado para promover mudanças necessárias foram temas recorrentes. Ainda nesta sexta-feira (06), foi lançado durante o evento o South Collab Health (SCH), um grupo formado por universidades - entre elas, a IMED -, hospitais, empresas e entidades que buscam fomentar a Inovação na Saúde no Rio Grande do Sul, promovendo avanços na produção e incorporação de novas tecnologias.
Tal como uma orquestra com músicos atuando em perfeita sincronia, executamos uma estratégia onde cada gestor, ciente do seu papel, transformou o primeiro South Summit Brasil em uma verdadeira arena de oportunidades.
Foram 3 dias de muita troca, aprendizados e a certeza de que estamos no caminho certo.
Algumas das inúmeras conexões geradas começaram a florescer antes mesmo do evento findar. Senti gestores cientes e empoderados de seu papel enquanto catalisadores do propósito de transformar vidas por meio de uma educação inovadora que gera prosperidade.
Além de fortalecer a nossa marca, estar presente em um dos maiores eventos de inovação do mundo nos permitiu compreender melhor a importância do ecossistema pujante que o nosso Estado está criando.
Estamos democratizando a inovação em todas as áreas nas quais atuamos e construindo uma base sólida para suportar aquela que irá se tornar a maior plataforma de educação do sul do Brasil.
Daniel Quintana Sperb, vice-presidente de Inovação Acadêmica da IMED
“Mais um evento que reafirma a necessidade da pesquisa e da ciência se aproximarem das empresas, com foco em inovação e resolução de problemas reais da sociedade. Está cada vez mais claro, inclusive pelos editais de fomento público, que não há mais espaço para trabalharmos de forma isolada e sem pensar no resultado e no impacto das nossas pesquisas.”
Caroline Calice da Silva, diretora de Pós-Graduação Stricto Sensu Pesquisa e Extensão
“Foram três dias muito intensos, no qual pude participar de grandes debates sobre os mais variados temas, além de muito networking. O que mais me chamou a atenção foi a grande participação de público no evento, pessoas das mais variadas idades, estados e nacionalidades. Os temas que mais me chamaram a atenção foram o Marco Legal de Startups, toda a tomada de decisões devem ser baseadas em dados, ‘que o mais importante é definir a sua tese de investimentos e, após definida, manter constância em sua estratégia’, que de nada adianta fazer marketing sem entender os principais conceitos de growth hacking, onde o crescimento deve estar acompanhado do resultado.”
Renato Luiz Da Silva, gerente de Pós-Graduação Lato Sensu
“Saber que toda essa transformação digital que estamos vivenciando diariamente pode e deve ser sustentável aquece o coração. Centros de processamento de dados (data center) construídos com concreto de baixa emissão de carbono, e empresas que, até 2025, serão movidas a energia 100% renovável? Sim, isso existe! É a prova que a sustentabilidade não fica apenas no discurso. Para inovar, precisamos sim do DIGITAL, mas é fundamental o RELACIONAL, a cooperação, a colaboração e a diversidade: assim se cria um ecossistema sólido de INOVAÇÃO.”
Liana Antunes, gerente de Transformação Digital
“O South Summit foi uma grande experiência tanto de conteúdo quanto de networking. Eu pude ver a importância que as edtechs estão tendo no mundo corporativo, como uma solução para formação e engajamento de pessoas, em um contexto do Século XXI onde tudo é abundante e a gente disputa a atenção das pessoas, seja na universidade, seja na escola, seja no mundo do trabalho. Portanto, cada vez mais, as empresas deverão ter uma edtech dentro delas, para que possam acompanhar a formação de pessoas, que precisa ser constante na lógica lifelong learning - do aprendizado para vida toda - e orientada à conexão, tanto técnica quanto humanista, que as empresas estão tendo a partir desse movimento” .
Amilton Martins, head do Programa #TeuFuturo
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