Por: Eduarda Perin
Tweet (Pesquisa realizada no Mestrado em Administração da IMED relacionou a orientação empreendedora de mulheres líderes ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas
Práticas de gestão pautadas na orientação empreendedora – baseada em processos estratégicos como agir antecipadamente, assumir riscos e ter a capacidade de inovar – têm influência positiva no desempenho dos negócios, principalmente nas micro e pequenas empresas comandadas por mulheres. É o que aponta uma pesquisa realizada no Mestrado em Administração da IMED.
O estudo, aplicado em um questionário para 350 empresárias da região de Desbravalley, em Santa Catarina, analisou o quanto as práticas baseadas na orientação empreendedora podem beneficiar empresas gerenciadas por mulheres: “Inicialmente o objetivo era entender se as gestoras e empresárias participantes da pesquisa tinham uma atuação de gestão focada nos elementos da orientação empreendedora, como inovatividade, rede de relações, agressividade competitiva, propensão a correr riscos, autonomia e proatividade. Depois, se essa atuação influenciava no desempenho das organizações”, enfatiza a pesquisadora e Doutora em Administração, Alessandra Cassol.
Os resultados comprovam que 71% das gestoras e empreendedoras pesquisadas observam o impacto positivo das práticas de gestão com foco na orientação empreendedora no desempenho organizacional de suas empresas.
Entre os processos estratégicos mais presentes, podemos destacar a Inovatividade, que se refere a tendência ao compartilhamento de novas ideias com objetivo de desenvolver novos produtos, serviços ou processos. Já a Agressividade Competitiva refere-se a capacidade de resposta rápida às demandas do mercado, melhorando a posição da empresa perante os seus concorrentes.
“Observamos que as práticas de gestão com foco em inovação estão presentes em 67% das empresas pesquisadas, bem como 65% das respondentes apresentaram estratégias pautadas na agressividade competitiva”. Em contrapartida, práticas de gestão pautadas na propensão a correr riscos, que estão relacionadas às atividades incertas e tomada de decisão com riscos não controláveis, esteve presente em 45% das respondentes.
A pesquisadora ainda destaca que o estudo demonstra que o modelo de Orientação Empreendedora possui relações fortes com o empreendedorismo feminino. “Essas descobertas podem ajudar mulheres proprietárias e gestoras de pequenas e médias empresas a compreenderem que empresas orientadas para o empreendedorismo podem desenvolver vantagem competitiva capaz de potencializar a sobrevivência do negócio”, diz a pesquisadora, que acrescenta: “A orientação empreendedora é, portanto, um mecanismo para a sobrevivência e sucesso das pequenas e médias empresas presentes em um mercado cada vez mais competitivo e acirrado".
A pesquisa foi publicada no capítulo 7 do livro “Desenvolvimento de Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação: desafios e perspectivas práticas”, que propõe uma discussão sobre o papel das universidades e da educação empreendedora. A publicação também aborda o desenvolvimento de um ambiente propício para o empreendedorismo e inovação de forma prática. A partir de pesquisas e relatos de casos, o livro apresenta ações que promovem a concepção de novos ecossistemas capazes de fortalecer o desenvolvimento econômico, social e regional.
O livro pode ser acessado AQUI.
O estudo completo está disponível AQUI.
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